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dc.contributor.authorRichter, Sandra Regina Simonis
dc.date.accessioned5/7/2013 15:11
dc.date.available5/7/2013 15:11
dc.date.issued2005
dc.identifier.issnhttp://hdl.handle.net/10183/10289
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12799/160
dc.description.abstractPara abarcar a relevância de problematizar concepções polarizadas na redução do sensível ou exacerbação do racional que orientam ações educativas em artes plásticas na infância, o estudo faz emergir as contradições e ambigüidades da tensão filosófica em torno das noções de imagem pictórica e imaginação poética a partir do contraste entre o legado cultural que remonta aos gregos antigos e a ruptura promovida pela fenomenologia da imaginação poética em Gaston Bachelard. Entre a sacralização ou a condenação filosófica que permanece e o que a fenomenologia bachelardiana da imaginação material projeta à educação, em sua interlocução com Merleau-Ponty e Paul Ricoeur, podemos afirmar que a imaginação não é dinâmica desordenada, vestígio fantasmal da percepção visual, pelo contrário, é dinâmica projetiva que encontra toda sua força ou energia transfigurativa quando coloca o corpo em linguagens e transfigura a realidade para engendrar narrativas e plasmar ações na convivência mundana. Afirmação que exige passar a considerar na educação infantil a importância formativa da experiência de encantamento das primeiras aprendizagens extraídas de um saber fazer – fingere – que desde a infância constitui a linha de demarcação a partir da qual aprendemos a interpretar e engendrar ações que dão às coisas outro curso. Este estudo, embora toque os limites da história tanto da arte como da educação, não diz respeito à dimensão histórica mas aponta um problema que é colocado à relação entre arte e educação desde a filosofia. Somente saindo do âmbito da arte, da educação, da infância, é possível constatar a existência da lacuna na discussão sobre a dimensão educativa da arte na infância. Apenas de outro lugar, onde a questão da imaginação poética apareça como problema, é possível escutar o silêncio em torno da relação entre dimensão ficcional e aprendizagem da linguagem plástica e, assim, constatar a ausência da discussão sobre como a concebemos na educação. Para abarcar la relevancia de problematizar concepciones polarizadas en la reducción de lo sensible o exacerbación de lo racional que orientan acciones educativas en artes plásticas en la infancia, el estudio hace emergir las contradicciones y ambigüedades de la tensión filosófica acerca de las nociones de imagen pictórica e imaginación creadora a partir del contraste entre el legado cultural que remonta a los griegos antiguos y la ruptura promovida por la fenomenología de la imaginación poética en Gaston Bachelard. Entre la sacralización o la condenación filosófica que permanece y lo que la fenomenología bachelardiana de la imaginación material proyecta a la educación, en su interlocución con Merleau-Ponty y Paul Ricoeur, podemos afirmar que la imaginación no es dinámica desordenada, vestigio fantasmal de la percepción visual, al contrario, es dinámica proyectiva que encuentra toda su fuerza o energía transfigurativa cuando coloca el cuerpo en lenguajes y transfigura la realidad para engendrar narrativas y plasmar acciones en la convivencia mundana. Afirmación que exige pasar a considerar en la educación infantil la importancia formativa de la experiencia de encantamiento de los primeros aprendizajes extraídos de un saber hacer – fingere – que desde la infancia constituye la línea de demarcación a partir de la cual aprendemos a interpretar y engendrar acciones que dan a las cosas otro curso. Este estudio, aunque toque los límites de la historia tanto del arte como de la educación, no dice respeto a la dimensión histórica pero apunta un problema que es colocado a la relación entre arte y educación desde la filosofía. Solamente saliendo del ámbito del arte, de la educación, de la infancia, es posible constatar la existencia de la lacuna en la discusión sobre la dimensión educativa del arte en la infancia. Apenas de otro lugar, donde la cuestión de la imaginación poética aparezca como problema, es posible escuchar el silencio alrededor de la relación entre dimensión ficcional y aprendizaje del lenguaje plástico y, así, constatar la ausencia de la discusión sobre cómo la concebimos en la educación.en_US
dc.language.isootheren_US
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Sulen_US
dc.titleA dimensão ficcional da arte na educação da infânciaen_US
dc.typeThesisen_US


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