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dc.contributor.authorLima, André Pietsch
dc.date.accessioned2013-05-13T19:21:32Z
dc.date.available2013-05-13T19:21:32Z
dc.date.issued2007
dc.identifier.issnhttp://hdl.handle.net/10183/40032
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12799/324
dc.description.abstractA tese aborda o humor e o riso na educação, sob duas perspectivas: a primeira, os compreende como objetos da história e da filosofia conforme a tradição ocidental; a outra, na qual o bufão, valendo-se dos dispositivos do riso e da máscara, é o arquétipo que vem dialogar com o professor e acompanhar o processo pedagógico. A tese advoga por um personagem conceitual, de caráter grotesco, para tensionar a lógica dos discursos. A metodologia, embalada pelos matizes de Nietzsche quando desenha um futuro para a Gaia Ciência, potencializada por Bakhtin e a condição coletiva dos enunciados, sustentada entre a tensão da razão estética, de Chantal Maillard, e o riso sagrado, de Georges Bataille, é a da dramatização no interior do pensamento. Esse exercício permite circular por dispositivos nos quais o diálogo do pedagogo com os seus parceiros se mobiliza e abre a guarda que impede a aproximação do contra-senso, no fronteira com a lógica previsível. Desde a tradição helênica até o mundo contemporâneo, o humor e o riso vão ganhando formas de controle e adequação, e aquilo que se presta ao ridículo/risível é cercado por seus limites éticos. A pesquisa permite uma aproximação com narrativas de professores e com registros detalhados de eventos escolares, dando atenção às diferentes definições da ironia, da paródia, da sátira e do grotesco. Os textos históricos e as narrativas contemporâneas formam um panorama que evidencia, para além da manifestação sensível de um estado de ânimo, a necessidade de conhecimento do riso e de suas estratégias de sobrevivência no intervalo dos discursos monológicos ou didáticos. O humor e o riso, nesse contexto, são vistos ora como potentes catalizadores da crítica, ora como artifícios convenientes, tratados como um bálsamo para os acordos e conflitos dentro de uma comunidade. O movimento fundamental, para a dinâmica do diálogo interno entre o professor e seus duplos, se encontra na espiral, que habita o ventre do poder e está no cerne do chapéu de guizos do bufão. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------en_US
dc.language.isootheren_US
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Sulen_US
dc.subjectRelación docente-alumnosen_US
dc.titleRitmologiaen_US
dc.typeThesisen_US


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