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dc.contributor.authorMunhoz, Angélica Vier
dc.date.accessioned2013-05-23T15:17:34Z
dc.date.available2013-05-23T15:17:34Z
dc.date.issued2009
dc.identifier.issnhttp://hdl.handle.net/10183/18254
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12799/567
dc.description.abstractQuase um palco. A coreografia materializa um traço. São movimentos e melodias o que se escuta. Um jogo de astúcia. O que vem a seguir não poderia ser inesperado. Diante de veladuras e opacidades, diante do lúgubre da noite, o palco se abre no sol de outras paragens. Os corpos falam uma outra língua, como se fosse possível cortejar uma saúde. O final do espetáculo. O fim de partida da dança. Não existe aí senão uma fantasia que se dissimula na repetição infinita entre o já dançado, o já visto e o já dito. Tudo procede na extrema resistência de fazer morrer a sua própria consciência. Tudo é tão leve e tão vivo no êxtase do movimento. No mais alto da festa, quando as solidões se abrem às misturas e as paixões lamentam suas flâmulas, os corpos são revisitados pelos deuses. E enquanto os clarões se cruzam, os deuses os convidam a uma condição gloriosa: tornar-se um ser de luz e de beleza. Minha escrita é roubada de outro. Nela potencializo o falso. E a devoro antropofagicamente. Entre os ruídos e as melodias emaranhadas, há sílabas, cores, palavras e sons. Experimento os ecos em mim. E os deformo numa conjunção amorosa. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Presque une scène. La chorégraphie matérialise un trait. Ce qu'on écoute ce sont des mouvements et des mélodies. Un jeu d'astuce. Ce qui vient ensuite ne pourrait pas être inattendu. Devant les voilements et les opacités, face au lugubre de la nuit, la scène s'ouvre au soleil d'autres parages. Les corps parlent une autre langue, comme si c'était possible de courtiser une santé. La fin du spectacle. La fin de partie de la danse. Il n'y existe qu'une fantaisie qui se déguise dans la répétition infinie parmi le déjà dansé, le déjà vu et le déjà dit. Tout procède dans l'extrême résistance de faire mourir sa propre conscience. Tout est si léger et si vif dans l'extase du mouvement. Au plus haut de la fête, quand les solitudes s'ouvrent aux magmas et les passions regrettent ses flammes, les corps sont revisités par les dieux. Et pendant que les lueurs se croisent, les dieux les invitent à une condition glorieuse: devenir un être de lumière et de beauté. Mon écriture est volée d'un autre. J'y potentialise le faux. Et la dévore anthropophagiquement. Entre les bruits et les mélodies emmêlées, il y a des syllabes, des couleurs, des mots et des sons. J'essaie les échos en moimême. Et les déforme dans une conjonction amoureuse.en_US
dc.language.isootheren_US
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Sul
dc.subjectArtes escénicasen_US
dc.subjectDanzaen_US
dc.subjectArtesen_US
dc.titleCoreogeografiasen_US
dc.typeThesisen_US


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