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dc.contributor.authorPeripolli, Odimar João
dc.date.accessioned5/23/2013 11:19
dc.date.available5/23/2013 11:19
dc.date.issued2009
dc.identifier.issnhttp://hdl.handle.net/10183/16171
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12799/573
dc.description.abstractOs campos da Amazônia norte Mato-grossense, hoje, muito além da presença da grande exploração capitalista e do agronegócio, se caracterizam como um espaço de sociodiversidade e o campesinato é uma das dimensões dessa realidade. Dentre os diversos segmentos que o compõe, estão também os sem-terra. São trabalhadores que foram deixados à margem das benesses produzidas e prometidas pelo capital, principalmente durante o projeto colonizatório, ocorrido nas décadas de 1960/70. No norte de Mato Grosso não há como não reconhecer sua presença, muito menos "escondê-los" e/ou ignorá-los, pois constituim-se, de fato, como a cara mais nova do campesinato mato-grossense. É de uma pequena parcela destes que vamos nos ocupar neste trabalho, os integrantes da comunidade formada pelo Assentamento de Reforma Agrária do INCRA, a Gleba Mercedes V, Sinop/MT. O objetivo da pesquisa consiste em buscar saber que escola estes trabalhadores estão construindo dentro do Assentamento, ou seja, como a educação escolar é tratada pela comunidade após a conquista da terra. Ao considerarmos a realidade como processo, entendemos que, assim como a conquista da terra, a construção da escola se faz a partir de um conjunto de condicionantes, tanto internos quanto externos à escola e à comunidade. Importa-nos, sobretudo, mostrar que, quando vista numa perspectiva dialética, a escola, ao mesmo tempo em reproduz o status quo (limites), pode servir de instrumento de transformação social (possibilidades). A metodologia se caracteriza como um estudo de caso; a coleta de dados deu-se através de entrevistas semi-estruturadas e a análise orientou-se pela perspectiva histórico-crítica. A pesquisa tem, como pano de fundo, as questões que dizem respeito à terra, ou à Reforma Agrária, e à educação escolar ou Educação do Campo, em uma sociedade fortemente marcada pelas contradições impostas pela penetração do capitalismo no campo. As análises caminham no sentido de mostrar que estas podem ser melhor entendidas e/ou superadas na medida em que são tratadas numa perspectiva de interesses de classe, classe que vive do trabalho, os trabalhadores/povos do campo. Mesmo dentro dos limites impostos pelo capital, as possibilidades existem desde que nossas ações estejam dirigidas para além daquelas concebidas pelo projeto do capital, travestido sob as roupagens do neoliberalismo, cujos valores se reduzem à mercantilização da terra e do saber, aprofundando, cada vez mais, as divisões entre as nações e as classes sociais dentro delas. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- I campi dell'Amazonia nord Mato-grossense, oggi, aldilà della presenza della grande esplorazione capitalista e dell'agronegocio, si caratterizzano come uno spazio di sociodiversità e il campesinato è una delle dimenzioni di questa realtà. Fra i diversi segmenti che lo compone, sono ache i senza-terra. Sono lavoratori che sono stati lasciati alla margine delli vantaggi prodotti e promessi per lo capitale, principalmente, durante il progetto colonizzatorio (decade di 1960/70). Nel nord di Mato Grosso non c'è come non riconoscere la sua presenza, molto meno "nasconderli" e/o ignorarli, visto che loro costituiscono, veramente, come la facccia più nuova dello campesinato mato-grossense. È di una piccola particella di questa che ci occuperemo in questo lavoro, degl'integranti della comunità formata per la base di riforma agraria dell'INCRA, la Gleba Mercedes V, Sinop/MT. L'obiettivo dello lavoro costituisce in cercare sapere che scuola questi lavoratori stanno costrunendo dentro della base, o si, come l'educazione è trattata (curata) per la comunità dopo la conquista della terra. Per considerare la realtà come processo, intendiamo che, così come la conquista della terra, la costruzione della scuola si fa quando c'è un congiunto di condizionanti tanto interni quanto esterni alla scuola e alla comunità. Ci importa, soprattutto, mostrare che, quando veduta in una prospettiva dialettica, la scuola, allo stesso tempo in che riproduce lo status quo (limiti), può servire di strumento di trasformazione sociale (possibilità). La raccolta di informazione è stata fatta attraverso di interviste semi-strutturata; il metodo si caratteriza com Studio di Caso e l'abbordaggio è stato fatto in una prospettiva storico-critica. Avendo come panno di fondo le questioni che dicono la questione agraria (Riforma Agraria) e alla educazione scolare (Educazione dello campo) in una società fortemente marcata per le contradizioni imposte per la penetrazione dello capitalismo nello campo, le analisi camminano nello senso di mostrare che esse possono essere meglio comprese e/o superate nella misura in che sono trattate in una prospettiva di interessi di classe, classe che vive dello lavoro, i lavoratori/gente dello campo. Stesso dentro dei limiti imposti per lo capitale, travestito sotto le panneggi dello neoliberalismo, cui valori si riducono alla mercantilizazione della terra e dello sapere, approfondando, ogni volta più, le divisioni fra le nazioni e le classi sociale dentro di loro.en_US
dc.language.isootheren_US
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Sulen_US
dc.subjectEducación ruralen_US
dc.subjectPolítica educativaen_US
dc.subjectReforma agrariaen_US
dc.titleExpansão do capitalismo na Amazônia norte mato-grossense : a mercantilização da terra e da escolaen_US
dc.typeThesisen_US


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