dc.description.abstract | A tese analisa a educação e saúde reprodutiva de adolescentes femininas de periferia urbana, pesquisando os reflexos da educação formal nos seus conhecimentos sobre saúde. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, estruturado a partir de uma abordagem qualitativa. Os campos de desenvolvimento do Estudo de Caso foram uma Unidade Básica de Saúde e uma escola pública municipal, na região metropolitana de Porto Alegre, RS, Brasil. Foram participantes da pesquisa 17 adolescentes freqüentadoras da Unidade Básica de Saúde, sendo adotados como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica e documental e entrevistas semi-estruturadas. Há contradições e conflitos entre os conhecimentos trazidos pelo desenvolvimento científico na busca por uma situação ideal de saúde e a realidade da população que freqüenta as escolas da periferia urbana. O estudo se propõe a contribuir na formação dos professores ao trazer a voz dos que são sujeitos da atividade educacional, analisando o que os adolescentes entendem, esperam, criticam e admiram durante a vivência na escola, o que levam para seu cotidiano e seus sonhos de futuro, como ocorrem as ligações e relações entre os alunos, suas famílias e as propostas das escolas, da sociedade, das políticas públicas. A tese sugere que a educação em saúde reprodutiva na escola não respondeu às necessidades das adolescentes e o abandono da escola está relacionado às suas difíceis condições de vida e perspectiva de futuro. A integração entre a Unidade Básica de Saúde e a escola possibilita a produção de saúde e educação, objetivo de todos os profissionais que vivem e trabalham na perspectiva das transformações sociais.
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Abstract The present thesis analyses female teenagers` education and reproductive health in urban periphery, researching the impact of formal education on their knowledge about health. It is an exploratory-descriptive study, structured on a qualitative approach. The fields of the Case Study were a Basic Health Unity and a public school in the metropolitan region of Porto Alegre, RS, Brazil. 17 teenagers, who attended that Basic Health Unity, were participants at the research. The used methodological procedures were documentary and literature review, in addition to semi-structured interviews. Considering the contradictions and conflicts among scientific knowledge (which is developed on ideal conditions of health) and the reality of people that attends the schools in the urban periphery, this study aims to contribute in teachers` formation, bearing in mind what students take from school to daily life; their perceptions, expectations and critics related to school time; and finally, how the connections between students, families and school happen. The results reached by this study suggest that reproductive health education in school doesn’t correspond to teenagers` needs and that school abandon by teenagers is related to their hard conditions of life and low expectations concerning their future. The integration between Basic Health Unity and school makes possible the production of health and education – what should be the main objective of all professionals that live and work in the perspective of social transformations. | en_US |