dc.description.abstract | Os programas de alimentação escolar na América Latina são políticas sociais públicas cujos objetivos e benefícios são múltiplos. Essas ações foram adquirindo o formato intersetorial na medida em que atendem às preocupações com saúde, educação, bem–estar social e desenvolvimento econômico. Como políticas educacionais, tornaram–se visíveis instrumentos de garantia de equidade e oportunidades para os estudantes. Eles são avaliados como um certeiro modo de ampliar o espectro educacional, ao mesmo tempo em que colaboram com a saúde. Seja sustentando formas de prevenção de doenças ligadas à alimentação, como se verifica nos países desenvolvidos, ou como um suplemento de carências alimentares, modo como é visto nos países em desenvolvimento. Este trabalho de análise de política utilizou o método comparado e levantou semelhanças e diferenças entre a Bolívia, o Brasil e o Chile na formulação e implementação das suas políticas de alimentação escolar. Foram identificadas variáveis comparativas de corte qualitativo, empregadas na abordagem dos contextos histórico, econômico, social, cultural e político. Desse modo, o objetivo da tese é realizar um estudo comparado das políticas de alimentação escolar na Bolívia, no Brasil e no Chile, analisando contextos, referenciais, objetivos, estratégias e resultados obtidos no marco de mudanças paradigmáticas estabelecidas desde a sua idealização até os nossos dias. O primeiro momento paradigmático é aquele do incentivo, impulso e indução dos programas de alimentação pelos organismos internacionais, na metade do século XX. Esse momento foi denominado de germinação, no sentido botânico de brotar das sementes, de nascer, ou seja, do surgimento ou não das políticas. O segundo momento foi situado em torno do ano 2000, com a vigência das Metas para o Desenvolvimento do Milênio. Nesse momento, utiliza-se os frutos dos programas implementados e suas experiências servem de base para um novo momento de semear. Nesse movimento identificamos a diferença entre políticas para a luta contra a fome e, na sua evolução, políticas voltadas para alimentação.
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Latin American school feeding programs are public social policies with multiple goals and benefits. These actions have taken on a varied scope as they address concerns related to health, education, social welfare and economic development. As education policies they have become visible instruments that guarantee equality and opportunities for students. They are deemed a surefire way for expanding the educational spectrum, at the same time they bring health benefits. Whether by supporting ways to prevent food–related diseases, as seen in developed countries, or as a supplement for nutritional needs, as it is seen in developing countries. Our analysis of the policies used the comparative method and looked at the similarities and differences between Bolivia, Brazil and Chile in terms of how these countries design and implement their school meal programs. We identified comparative variables of a qualitative nature, and employed them to approach the historic, economic, social, cultural and political backdrops. Hence, the purpose of this thesis is to comparatively study school meal programs in Bolivia, Brazil and Chile, and analyze contexts, references, goals, strategies and the results obtained at the mark of paradigm shifts taking place from the time they were created up to the present time. The first paradigmatic point is that when meal programs were encouraged, boosted and instated by international agencies in the mid 20th century. That time was called germination, in the botanical sense of seeds sprouting, budding, that is, when policies were created or not. The second point was situated around the year 2000, as the Millennium Development Goals were set. Back then the results of the programs implemented were used, and their experiences served as the basis for a new time to sow. In that shift we have identified the difference between policies that fight hunger and, as they progress, policies oriented toward nutrition.
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Los programas de alimentación escolar en América Latina son políticas sociales públicas cuyos objetivos y beneficios son múltiples. Estas acciones fueron adquiriendo el formato intersectorial en la medida en que atienden a las preocupaciones con salud, educación, bienestar social y desarrollo económico. Cómo políticas educacionales se convirtieron en visibles instrumentos de garantía de equidad y de oportunidades para los alumnos. Ellos son evaluados como acertados colaboradores de la expansión educacional, al mismo tiempo, colaboran con la salud. Tanto como un modo de prevenir las enfermedades relacionadas con la alimentación, modo como se ve en los países desarrollados, tanto como complemento a la escasez de alimentos, modo como se ve en los países en desarrollo. Este trabajo de análisis de política utilizó el método comparado y levantó semejanzas y diferencias entre Bolivia, Brasil y Chile en la formulación e implementación de sus políticas de alimentación escolar. Fueron identificadas variables comparativas de corte cualitativo, empleando un abordaje de los contextos históricos, económicos, sociales, culturales y políticos. De este modo, el objetivo de esta tesis es realizar un estudio comparativo de las políticas de alimentación escolar en Bolivia, Brasil y Chile, analizando contextos, referenciales, objetivos, estrategias y resultados obtenidos en el marco de transformaciones paradigmáticas establecidas desde su idealización hasta nuestros días. El primer momento paradigmático es aquel del incentivo, impulso e inducción de los programas de alimentación de parte de los organismos internacionales, en la mitad del siglo XX. Este momento fue denominado de germinación, en el sentido botánico de brotar de las semillas, nacer, es decir, del surgimiento o no de las políticas. El segundo momento fue situado alrededor del año 2000, con la vigencia de las Metas de Desarrollo del Milenio. En este momento se utilizan los frutos de los programas implementados y sus experiencias sirven de base para un nuevo tiempo de siembra. En este movimiento identificamos la diferencia entre las políticas de lucha contra el hambre y, en su evolución las políticas dirigidas para la alimentación. | en_US |